Sobre a Autora
Nádia Cristina Girelli nasceu em Iraí-RS. Mudou-se para o Mato Grosso aos oito anos, onde vivenciou o findar de sua infância, e adolescência.
Em meados do ano 2000, adotou Goiânia, capital do Estado do Goiás, como sua cidade. No novo lar graduou-se e, pós-graduou em Arquitetura e Urbanismo, pela UCG. Dedica-se aos croquis, as artes e aos cuidados dos seus
A escrita na minha vida...
Em meados da década de noventa, um acontecimento no mundo familiar foi um divisor de águas, ou melhor, um abandono da reta, inevitavelmente. Parafraseando, na vida, o que disse Oscar Niemeyer, na arquitetura: “Se a reta é o caminho mais curto entre dois pontos, a curva é o que faz o concreto buscar o infinito”.
Consequentemente, um problema de saúde desabrocha e a vida muda de repente, onde o tempo não deu tempo. Na busca por um bálsamo, para aliviar as dores do corpo e da alma, fiz do coração do cerrado minha morada, ao me mudar para Goiânia, para cursar Arquitetura e Urbanismo, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Em 2002, duas viagens me conduziram em direção ao passado. Numa, meu corpo sentado no carona do carro, e na outra minha alma voando livre na paisagem, me acompanhando em um longo voo...
Quando estava voando, construí fragmentos de uma história, repassados para um caderno com pauta!
Então, o tempo passou. A pandemia chegou, e me vi condicionada com meu “eu”. Nesse momento, voltei a voar, a esboçar reação, e entre rabiscos e croquis, a linha curva de cada letra escreveu por si, o que estava dentro, no mais íntimo de mim. Eu e meu “eu”, decidimos por um livro.
E assim, entre o passado e o presente, nasceu Teresa!
Conteúdo do Livro
Dentro desse livro, você será transportado(a) para uma época em que costumes e crenças moldavam a vida das mulheres, restringindo-as a trilhar caminhos preestabelecidos. Para Teresa, a fantasia torna-se um refúgio, uma fuga para a liberdade em meio a uma realidade sombria. Através das idas e vindas de uma mente ruminante, descubra como a protagonista navega pela estrada das ilusões, cercada por lindas camélias que escondem tanto sonhos e amores quanto seres desconhecidos e borboletas.
Não saía da trilha…? A vida está sempre em constante transformação. Podemos ser hoje, diferente de ontem, e amanhã já sermos outra pessoa, desconhecida até por nós mesmos.
O que seriam das borboletas senão agentes fecundos do novo, ou seriam mais que isto, supersticiosamente sinais de um renascimento espiritual?
Qual casulo nos aprisiona? Quais crenças, costumes, sabores, amores condicionam nosso ser. Será que ainda não entramos em nossos casulos? Às vezes não estamos nem dentro, nem fora, estamos apenas em fragmentos.
Te convido a conhecer a pequena Teresa e vislumbrar um mundo muito além dos nossos olhos.
